A nova sondagem de intenções de voto do instituto de pesquisas do jornal Folha de São Paulo, o Datafolha, prova várias coisas e gera a necessidade de este instituto se explicar, bem como o jornal, pois a pesquisa mostra que Datafolha e Ibope sempre estiveram errados ao tentarem várias vezes, desde o início do ano, “abrir a boca do jacaré”.
Os reiterados “erros” de Ibope e Datafolha neste ano ficam claros no gráfico abaixo. Notem que os distúrbios na linha de tempo formada pelas datas das pesquisas dos quatro institutos objetos da representação do Movimento dos Sem Mídia à Justiça Eleitoral aconteceram sempre por ação do Datafolha e do Ibope, que acabam sempre tendo que se ajustar ao Vox Populi e ao Sensus.
Desta maneira, torna-se hilária a explicação previsível que a Folha de São Paulo deu para a pesquisa que publica neste sábado, que mostra empate literal de Dilma e Serra (ambos com 37%).Dizer que tal resultado se deve ao programa eleitoral do PT, à luz do gráfico acima se torna completamente sem sentido.
Todas as suspeições que a Folha, o resto da grande mídia, os “espertíssimos” analistas midiáticos e esse bando de lunáticos que freqüenta blogs de Esgoto e da mídia corporativa levantaram sobre o Vox Populi e o Sensus, e agora fica claro quem tinha razão. Ou alguém acha que um único programa eleitoral rendeu a Dilma superação de uma diferença de 12 pontos que a separava de Serra no último Datafolha ? Ou alguém nega que Datafolha e Ibope sempre têm que ir ajustando as margens do tucano e da petista para baixo e para cima, respectivamente, acompanhando os institutos concorrentes?
Fica cada vez mais claro o indício de que as pesquisas Datafolha e Ibope podem ter sofrido manipulações antes e que, inclusive, podem estar sofrendo manipulação agora, porque os outros institutos mostram que Dilma já passou Serra, de maneira que o Datafolha pode estar “errando” de novo, através da providencial “margem de erro”. O pais, a Justiça Eleitoral e a Polícia Federal aguardam, ansiosamente, as explicações do Datafolha, que terão que ser dadas cedo ou tarde.
Escrito por Eduardo Guimarães
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